sábado, 27 de abril de 2024

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Equipe de Crise


Equipe saúde mental comunitária, como instrumento de suporte domiciliar intensivo

É na crise que devemos construir os laços e trabalhar o processo terapêutico. A crise é um dos fenômenos de maior dimensão na saúde mental, por estar carregada do modelo social de normalidade, causando um grande sofrimento no indivíduo que a vivencia e em todos que dela compartilham. Essa análise nos permite avaliar a necessidade de buscar um novo modelo de abordagem à “crise”, organizado por um conjunto de ações sistematizadas que viabilizam o cuidado domiciliar para a descaracterização do papel de doente, no resgate do olhar sobre a existência e o sofrimento da pessoa, exercendo-se outro saber, não mais centrado no paradigma doença-cura.

O estudo, que teve seu início em 2018 e terá a duração de três anos, se pauta nos princípios da desinstitucionalização (baseados na Whole Life) e nas diretrizes da Organização Mundial de Saúde – OMS, com vistas na ampliação do referencial teórico e prático da equipe de crise.

Este projeto conta com a parceria do CEI, organização da sociedade civil de Campinas com expertise em atendimento domiciliar junto a pessoas vítimas de violências sociais. Para tanto, recebemos carta de apoio da Organização Panamericana de Saúde – OPAS/ OMS assinalando suporte técnico, que por sua vez também nos é disponibilizado por estudantes de graduação e pós-graduação da UNESP e da Faculdade de Medicina de Marília. Contamos, ainda, com o apoio de supervisão da ex-coordenadora da equipe de crise da cidade de Triste, Itália, Dra. Serena Goljevscek.

SOBRE A EQUIPE

Formação Profissional: assistente social, enfermeiros psiquiátricos comunitários, psiquiatra de apoio, psicólogos, terapeutas ocupacionais, pedagogo, oficineiro. É muito importante o suporte de pares (peer support) na composição da equipe.