O Janeiro Branco nos convida a refletir sobre a saúde mental, mas precisamos ir além de slogans e hashtags. É hora de questionar as normas, romper o silêncio e lutar por uma sociedade que respeite a neurodiversidade e combata as raízes do sofrimento psíquico.
Por muito tempo, a saúde mental foi tratada sob um olhar patologizante, reduzindo a experiência humana à medicalização e à busca por um padrão de “normalidade” que exclui e estigmatiza. É preciso desconstruir essa visão e reconhecer a riqueza da neurodiversidade, acolhendo as diferentes formas de ser e estar no mundo.
O sofrimento psíquico não se resume a questões individuais ou biológicas. Ele é também fruto de um sistema que marginaliza, oprime e nega direitos. Pobreza, racismo, machismo, LGBTfobia e outras formas de discriminação deixam marcas profundas na saúde mental das pessoas.
A psicofobia, o preconceito contra pessoas com transtornos mentais, é uma barreira que impede a busca por ajuda e perpetua o sofrimento. É preciso combater o estigma e garantir que todas as pessoas tenham acesso a tratamento digno e acolhedor, respeitando seus direitos e sua autonomia.
O Janeiro Branco é um chamado à ação! Vamos lutar por uma sociedade que promova a saúde mental como um direito humano fundamental, que valorize a neurodiversidade e combata as injustiças sociais que adoecem. Que este seja o ano de romper o silêncio, desconstruir preconceitos e construir um futuro mais justo e inclusivo para todas as pessoas.
Leonardo Duart Bastos
Presidente
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