A institucionalização de indivíduos, seja de pessoas em situação de rua ou de crianças vulneráveis, é um caminho que frequentemente traz mais danos do que soluções. Essas estruturas, muitas vezes, sufocam a individualidade, a liberdade e a dignidade dos que nelas habitam. Mas há alternativas!
– Em muitos países, o *”Housing First”* (Primeiro a Moradia) tem se mostrado uma abordagem eficaz. A ideia é simples: antes de qualquer outra intervenção, oferecer moradia digna às pessoas em situação de rua.
– Finlândia, Canadá e Estados Unidos têm adotado essa estratégia. Ao fornecer um teto, não apenas abrigamos, mas também respeitamos a autonomia e a dignidade de cada indivíduo¹.
– A experiência da *Família Acolhedora, defendida pela Campineira Jane Valente, é inspiradora. Em vez de abrigos impessoais, crianças vulneráveis são acolhidas por famílias voluntárias.
– Essa abordagem valoriza o afeto, a individualidade e o vínculo comunitário. A criança não é apenas um número, mas parte de uma família que a acolhe com amor e cuidado.
A dignidade não se constrói em paredes frias, mas sim na conexão com o outro, no respeito à singularidade e na promoção do bem-estar. Vamos abraçar alternativas que honrem a humanidade de todos nós.
Leonardo Duart Bastos
Superintendente do CEI Campinas