Em tempos de crise, quando as adversidades sazonais ultrapassam os limites da intervenção estatal, emerge a necessidade imperativa de ações solidárias. O Rio Grande do Sul, nosso querido estado, enfrenta desafios que esgotam sua capacidade de resposta, revelando a urgência de um esforço coletivo para mobilizar recursos e mão de obra além do que o estado pode prover.
A solidariedade se torna a protagonista, uma força capaz de unir indivíduos em prol de um bem maior. É nesse contexto que percebemos a falácia de um individualismo exacerbado, que confunde liberdade com isolamento e autossuficiência. A verdadeira liberdade se manifesta na capacidade de estender a mão ao próximo, de reconhecer que somos parte de uma comunidade interdependente.
O individualismo que prioriza o lucro imediato e ignora o bem-estar coletivo é o mesmo que alimenta o desequilíbrio ambiental, culminando em desastres que afetam a todos nós. A crise no Rio Grande do Sul é um reflexo dessa realidade, um alerta de que a ação conjunta não é apenas desejável, mas essencial para a sobrevivência da humanidade.
Portanto, é tempo de agir, de somar esforços e de demonstrar que, juntos, somos mais fortes. Que a solidariedade seja a nossa bússola, guiando-nos para um futuro onde o coletivo prevalece sobre o individual, onde a ação solidária não é exceção, mas a regra. O Rio Grande do Sul nos chama, e é nosso dever atender a esse chamado com coragem e compaixão.
* Leonardo Duart Bastos, superintendente do CEI Campinas