00(Texto fictício)
Eu sou Araceli, e embora minha voz tenha sido silenciada muito cedo, ela ressurge hoje através da coragem e da luta de muitos. Minha história, marcada pela dor e pela injustiça, tornou-se um farol na escuridão, guiando a jornada de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.
De onde estou, vejo as sementes que minha vida plantou. Vejo as lágrimas que foram derramadas por mim transformarem-se em ação, em proteção, em amor. Vejo que, apesar da minha ausência, minha história não foi em vão. Ela inspira pessoas a se levantarem, a falarem, a não fecharem os olhos para o sofrimento silencioso de tantas crianças.
Minha dor, agora, é uma chama que aquece corações e ilumina mentes. É um chamado para que todos se unam na luta do 18 de maio, para que nenhuma outra criança tenha que passar pelo que eu passei. É um grito por uma sociedade que protege suas crianças, que as envolve com segurança e cuidado.
Eu peço a vocês: não deixem que minha voz se perca no passado. Levem-na adiante, transformem-na em ação. Que cada pessoa que lê minha história se sinta tocada, se sinta parte desta luta. Juntos, podemos construir um mundo onde a infância seja sinônimo de liberdade e alegria, não de medo e dor.
Lutem comigo, lutem por mim, lutem por todas as crianças. Que minha memória seja um lembrete constante de que a esperança reside na proteção de cada pequeno ser. E que, juntos, possamos garantir que o futuro seja um lugar de paz e dignidade para todos.
Leonardo Duart Bastos