A exclusão e a segregação são formas de violência e discriminação que afetam milhões de pessoas no mundo. Elas impedem que grupos sociais, étnicos, culturais, religiosos, de gênero ou de orientação sexual tenham acesso aos direitos humanos, à cidadania, à educação, à saúde, ao trabalho, à cultura e ao lazer.
Muitas vezes, esses grupos são vistos como inferiores, diferentes ou indesejáveis pela sociedade dominante, que os marginaliza, os estigmatiza e os oprime. Isso gera sofrimento, revolta, conflito e violação dos direitos humanos.
Para combater a exclusão e a segregação, é preciso promover a integração e a inclusão. A integração é o processo de inserir esses grupos na sociedade, respeitando suas diferenças e garantindo seus direitos. A inclusão é o resultado desse processo, que significa que esses grupos são reconhecidos, valorizados e participam plenamente da vida social, política, econômica e cultural.
No entanto, não basta integrar, é preciso incluir. A integração pode ser apenas formal, superficial ou assistencialista, sem mudar as estruturas e as relações de poder que geram a exclusão e a segregação. A inclusão requer uma transformação profunda da sociedade, baseada na diversidade, na democracia, na justiça e na solidariedade.
Por isso, é preciso lutar por uma sociedade inclusiva, que acolha, respeite e celebre as diferenças, que garanta a igualdade de oportunidades e de direitos, que promova o diálogo, a cooperação e a convivência pacífica entre todos os grupos humanos.
Leonardo Duart Bastos
Superintendente do CEI Campinas
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